quinta-feira, 6 de agosto de 2020

#40 APERFEIÇOAMENTO EM SISTEMA DE ENCOSTO PARA CADEIRAS

MU6802667 APERFEIÇOAMENTO EM SISTEMA DE ENCOSTO PARA CADEIRAS
Destaque: Produto comercializado pela Probjeto

Inventor: Oswaldo Antonio Correa Mellone (SP)
Empresa: Probjeto S/A Produtos e Objetos Projetados


Oswaldo Mellone (1945) formou-se em Desenho Industrial na Faap e fez especialização em marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing e em administração de projetos em Tóquio. Hoje é um de nossos designers industriais mais ativos e reconhecidos, atuando numa vasta gama de setores produtivos. Desde 1982 dirige a MHO Design. Mellone condena o design feito para uma minoria. Persegue a reprodutibilidade em altas séries.  A cadeita Teorema propõem-se a uma nova estrutura de sustentação para o encosto de uma cadeira, a qual passa a ser confeccionada em material menos rígido, e portanto de mais fácil manuseio, menos oneroso, sem contudo dispor dos benefícios estéticos que a técnica de tira de aço interligante apresenta.


Resumo MU6802667 : Sistema de sustentação do encosto de cadeiras móveis ou fixas, as quais são caracterizados por um encosto independente do assento e sem possibilidades de defletimentos em relação ao seu plano de descanso. Compreende o presente modelo um sistema de sustentação de encosto formado por duas tiras metálicas divergentes, a partir da região posterior do encosto e prosseguindo até a coluna de sustentação do conjunto da cadeira, e mais especificamente até uma região superior à base de apoio da mesma e inferior ao apoio do assento. Entre as ditas tiras metálicas, na região intermediária das mesmas é previsto um elemento de interfixação das tiras, essencial para obtenção dos objetivos. A cadeira é composta por um assento fixado sobre uma travessa, a qual liga-se à base de sustentação por meio de um par de colunas, ditas colunas retendo ainda o par de terminais dos suportes do encosto. das laterias de travessa partem elementos de sustentação para os braços que eventualmente podem acolar cinzeiros, intercomunicadores ou quaisquer outros acessórios. Os sustentadores são duas tiras metálicas que possuem três pontos de contato indireto, quais sejam a região superior, especificamente na zona de fixação do encosto, onde são intermediados por um elemento prismático também metálico, na região inferior onda as duas extremidades vinculam-se às colunas de sustentação e em uma região intermediária às antecedentes, por meio de um espaçador/fixador.

Referências:


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

#39 APARELHO DESTINADO A TRANSMISSÃO FONÉTICA À DISTÂNCIA COM FIO OU SEM FIO, ATRAVÉS DO ESPAÇO DA TERRA OU DE ELEMENTO AQUOSO

3279 APARELHO DESTINADO A TRANSMISSÃO FONÉTICA À DISTÂNCIA COM FIO OU SEM FIO, ATRAVÉS DO ESPAÇO DA TERRA OU DE ELEMENTO AQUOSO
Destaque: Produto pioneiro do rádio testado em São Paulo

Inventor: Landell de Moura (RS)


Na construção do seu transmissor de ondas, o pioneiro Landell de Moura se serviu de mecanismos como a pilha, o arco voltáico, a campainha, o eletroimã e o manipulador do telégrafo Morse, entre outros. Mas, acima de tudo, foram as descobertas do alemão Heinrinch Hertz, sobre ondas eletromagnéticas, que permitiram a Landell de Moura executar a invenção. Enquanto Marconi trabalhou com a radiotelegrafia (transmissão de sinais de código morse sem fio), Landell experimentou a radiofonia (transmissão de sinais de voz), unindo transmissores de ondas luminosas e eletromagnéticas. Apresentado publicamente em 6 de junho de 1900, do alto de Sant’Ana em São Paulo (atual Av. Paulista), o transmissor de ondas criado pelo padre, capaz de transmitir a voz humana, cobria a distância de oito quilômetros em linha reta (o aparelho exigia visada direta), mais do que o dobro da distância alcançada pelo invento de Marconi (em 1895, em Pontequio, próximo a Bologna, com a transmissão somente de telegrafia utilizando o Código Morse e não fonia), e trazia em seu sistema duas novidades: o microfone eletro-mecânico e o auto-falante-telegráfico, que não constavam do sistema italiano. A exibição foi presenciada pelo Cônsul Britânico em São Paulo, Sr. C. P. Lupton, autoridades brasileiras, povo e vários capitalistas paulistanos e noticiada no "Jornal do Comércio" de São Paulo, de 10 de junho de 1900. Consciente de que suas invenções tinham real valor, o padre Landell partiu com destino aos Estados Unidos da América, em julho de 1901, quatro meses depois de concedida sua patente no Brasil, com o intuito de patentear os seus aparelhos e tem sua história publicada em 12 de outubro de 1902 no jornal New York Herald (de onde provém a única foto que temos de Landell de Moura). Obtém três patentes em Washington, Estados Unidos: Transmissor de Ondas - precursor do rádio, em 11 de outubro de 1904, patente US 771917 (patente depositada em fevereiro de 1903); Telefone sem fio e Telégrafo sem fio, em 22 de novembro de 1904, respectivas patentes US 775337 (depositada em outubro de 1901) e US 775846 (depositada em janeiro de 1902). 


Esta patente brasileira descreve o funcionamento do que Landell chamava de tellogostomo e do telauxiophone. O tellogostomo possui um disco de ferro galvanizado, um tubo acústico e bocal, cilindro compulsor e ventoinha em frente de um pequeno fotóforo. As vibraçoes sonoras são misturadas à corrente de ar gerada pela ventoinha e assim reforçadas. O receptor é um aparelho igual ao precedente, com a posição do cilindro compulsor invertida. "Depois de haver posto os dois aparelhos distanciados, bem em frente um do outro, posto em comunicação com a terra os dois fios que partem do cilindo do compulsor e do fotóforo, põe-se em movimento o compulsor e pelo tubo acústico fala-se e ouve-se; notando, porém, que para se ouvir, faz-se preciso, parar o compulsor ou retirá-lo ". O telauxiophone possui construção similar, no entanto prescindindo do óculo de alcance, da bússola, do nivelador, do compulsor, do fotóforo, do tubo acústico, mas com um microfone mais amplo, como também uma bobina de indução maior em um fone especial, para melhor audição. Com este aparelho obtém-se todos os efeitos da telefonia comum, porém, com mais nitidez. Esta patente brasileira, descreve apenas a construção mecânica do aparelho, e ao tratar de sua utilidade cita: Com este aparelho pode-se projetar pelo espaço a voz a distâncias bem regulares. Funciona com sol, chuva, tempo úmido e forte cerração", ou seja, ao que parace trata-se de um megafone aperfeiçoado, que projeta a voz a grandes distâncias. O documento apenas cita como possibilidade que "pode-se ouvir também pelo fone, contanto que ao aparelho se adapte um microfone assaz sensível ou se adote a teoria da radiofonia ou fotofonia, como também telegrafar sem fio, usando do tubo de Branly e do produtor de ondas elétricas" sem mais detalhes, ou seja a patente brasileira não versa sobre a mesma matéria das patentes depositadas nos EUA, tampouco trata do mesmo equipamento utilizado na citada apresentação pública de 1900.

Referências:




terça-feira, 4 de agosto de 2020

#38 DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ESCOVA DENTAL MONOBLOCO

MU6700603 DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ESCOVA DENTAL MONOBLOCO
Destaque: Produto comercializado pela DentalLine e vendido para as Prefeituras de São Paulo

Inventor: Pedro Bignelli (US)
Empresa: USP


A idéia de criar uma Escola Dental para atender a necessidade de Saúde Pública surgiu na década de 70. A Monobloc é uma escova dental com as cerdas e a haste em único molde, que por seu tamanho e características serve bem para crianças e adolescentes e que na época de sua criação custava 15% do preço médio das escovas dentais convencionais. Assim, num projeto que reuniu a FORP e a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFRP), com ajuda do Banco do Brasil, Bignelli criou e patenteou em 1981 a Monobloc (a escova tem as hastilhas - que substituem as cerdas - feitas do mesmo material do cabo), que foi produzida e distribuída para escolares da rede municipal de ensino.


Resumo MU6700603 : Escova dental monobloco do tipo peça única (1) fabricada em material plástico flexível, incluindo cabo (2), colo (3), parte ativa (4) e cerdas (5), estas últimas com seção transversal na forma de um triângulo equilátero (7) e dispostas a meia face uma da outra, onde são separadas por um espaço estreito (8) sendo que a face que se defronta com o seu quase par deverá ser o lado do triângulo.




segunda-feira, 3 de agosto de 2020

#37 REGISTRADOR CICLOMÉTRICO PROGRESSIVO PARA MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

MU6800266 REGISTRADOR CICLOMÉTRICO PROGRESSIVO PARA MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA
Destaque: Produto comercializado pela Asea Brown Boveri (ABB)

Inventor: Claudio Antonio Saraiva (RS)
Empresa: Asea Brown Boveri (ABB)

A Justiça gaúcha condenou a Asea Brown Boveri (ABB), empresa líder mundial em energia e tecnologias de automação, a dividir com um ex-estagiário a propriedade da patente de invenção de um aparelho elétrico. A juíza Iara Mongelos Wallim, de Cachoeirinha (RS), determinou que o então estudante de engenharia Cláudio Antonio Saraiva tem direito a receber 25% do lucro líquido que a ABB teve nas vendas de produtos que continham o registrador ciclométrico progressivo para medidores elétricos durante 10 anos. A invenção tem como objetivo fazer com que o medidor de energia elétrica faça apenas leituras progressivas, mesmo que seu sentido de rotação venha a ser invertido.

Resumo MU6800266 : O registrador é caracterizado por dois furos bilongos com a função de limitar o raio de ação de dois eixos; por um braço de apoio móvel balanceado e por duas rodas dentadas com eixo flutuante. Se RD3 for rotacionada no sentido horário tenderá a se deslocar para a posição 2, ponto mais alto de sua trajetória, rotacionando o braço de apoio BA para que se encaixe na bucha de fixação BF. A roda dentada de eixo flutuante RD3A sairá da posição 2 para a posição 1 engrenando no tambor primário, que iniciará seu giro no sentido horário. Se RD3 rotacionar com sentido contrário desarmará o braço de apoio BA deslocando-se da posição 2 para a posição 1 engrenando no tambor primário. Como RD3A rotaciona com sentido contrário à RD3 sua tendência será se deslocar para a posição 2 desengrenando-se do tambor primário dando lugar a RD3 que o manterá a girar no sentido horário.

Referências:





#36 DISPOSITIVO DESPOLUIDOR DE GASES E PARTÍCULAS INTRODUZIDO EM ESCAPAMENTOS E ENTRADA DE AR DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

PI9703292 DISPOSITIVO DESPOLUIDOR DE GASES E PARTÍCULAS INTRODUZIDO EM ESCAPAMENTOS E ENTRADA DE AR DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
Destaque: Prêmio Paraná Ambiental Qualidade do Ar 1997

Inventor: Isac Gonçalves Ribeiro (PR)


O Despoluidor da Atmosfera pode ser instalado no interior ou na parte externa de todos os tipos de veículos movidos a combustível, elétrico, ar e até mesmo em bicicletas. A Turbina de Cilindros é opcional e serve para captar a poluição do interior do veículo e despoluir o ar por onde o mesmo passa. A poeira é naturalmente sugada da atmosfera assim que o veículo começa a se deslocar e produzir vento suficiente para garantir o funcionamento do equipamento, iniciando o processo que retém as partículas em suspensão. O resultado mostra que o despoluidor limpa o ar que capta em média de 90%. 

Resumo PI9703292:  Refere-se a um dispositivo com dupla função, constituído por um conjunto acondicionado numa caixa, contendo três dispositivos e que se acopla ao escapamento (11,31,43,71,87) de veículos automotores ou motor estacionário, de maneira a captar os gases expelidos do motor e capta também ar externo(22,51) de maneira que, após percorrer o sistema, devolva o ar livre de impurezas através do respiro(21,13).

Referências:





domingo, 2 de agosto de 2020

#35 DISPOSITIVO PARA APLICAÇÃO DE DECORAÇÃO EM PEÇAS OCAS POR TAMPOGRAFIA

MU7500836 DISPOSITIVO PARA APLICAÇÃO DE DECORAÇÃO EM PEÇAS OCAS POR TAMPOGRAFIA
Destaque: Produto utilizado pela Oxford. Prêmio Finep Região Sul, 1998

Inventor: Otair Becker (SC)
Empresa: Oxford S/A Indústria e Comércio


A empresa de cerâmica de mesa criou o dispositivo que permitiu o emprego da máquina de tampografia para decoração de peças ocas ou irregulares, como cafeteiras e açucareiros. O mecanismo revolucionou as características da tampografia, utilizada em todo o mundo apenas em peças planas. E eliminou os problemas de baixas produtividade e qualidade final, desperdício, dificuldade de atender grandes pedidos e fadiga dos colaboradores decorrentes do trabalho artesanal de decalcomania para decoração das peças. Além do ganho em qualidade, houve redução de custos e conseqüente retorno em lucratividade. Otair Becker foi Prefeito Municipal de São Bento do Sul (1966-1970) e senador pela ARENA (1975-1979). Faleceu em 2013.


Resumo: MU7500836  Trata o presente pedido de um novo dispositivo para aplicação de decoração em peças ocas (cafeteiras, leiteiras e similares), que devido ao seu maior tamanho e formato mais complexo, não nos permita a aplicação de decoração. Em linhas gerais, o novo dispositivo (onde a peça é assentada e centralizada, sem necessitar do sistema/de vácuo), que adapta-se normalmente às máquinas com sistema tampográfico automático, preve uma base (12), furos (11), numa flange (10), rasgos e parafusos (9), unindo parte fixa (8), à parte móvel (7), prevendo parafusos (6), recortes(5) e (5), hastes(4), chapa cônica (3), parafuso borboleta(2) e haste corrediça(1).

Referências:




sábado, 1 de agosto de 2020

#34 CABOS PLÁSTICOS DOTADOS DE OTIMIZADOR ERGOMÉTRICO, DESTINADOS À INSTRUMENTOS DE CORTE

MU7102282 CABOS PLÁSTICOS DOTADOS DE OTIMIZADOR ERGOMÉTRICO, DESTINADOS À INSTRUMENTOS DE CORTE
Destaque: Durante mais de cinco anos a filial européia da Mundial produziu mais de 3 milhões de unidades do produto

Inventor: José Carlos Mário Bornancini (RS)
Empresa: Zivi S/A-Cutelaria


A patente propõe um aperfeiçoamento na medida em que constitui um sistema de cabos plásticos para tesouras, em que o formato dos mesmos, especialmente aquele dos contornos dos respectivos "olhos", é compatível com o uso ambidstro e também com as variações dimensionais bastante amplas das mãos dos usuários. Aplica-se ao contorno interno dos ditos "olhos" de anéis deformados elasticamente que constituem o otimizador ergométrico proposto na patente. Especificando os anéis deformáveis elasticamente tem por finalidade adaptar-se elasticamente às características individuais de forma e dimensões dos dedos do usuário, resultando em cabos que se adaptam à mão do indivíduo e não o contrário como ocorre com as tesouras normais (em que a mão deve adaptar-se ao cabo). Os anéis ergométricos deformáveis elasticamente dos olhos das tesouras objeto da patente, é fabricada em borracha natural ou com materiais sintéticos tais como borrachas termoplásticas, elastômeros termoplásticos, termoplástico poliéster elastômero ou elastômero de poliuretano termoplástico. Os aneis poderão ter diferentes cores diferentes dos respectivos cabos, realçando assim as funções específicas dos anéis. José Carlos Bornancini, um dos pioneiros de design no Rio Grande do Sul, é engenheiro civil, sócio da Bornancini, Petzold & Müller e professor universitário. Ele começou como profissional de desenho técnico, até que um dia alguém lhe disse: “Sua vocação é para arquiteto do objeto”. Ele ensinou que se deve integrar os aspectos construtivos com os funcionais de modo realmente criativo, e presenteou os participantes com as imagens das várias criações de sua empresa, como a primeira máquina agrícola com ar condicionado (Massey Fergusson), os conhecidos talheres infantis personalizados da Hércules, tesouras para canhotos e para crianças, produtos para a Termolar que receberam prêmios, a cabina Sky Line para a Elevadores Sûr, entre outros. Em sociedade com o arquiteto Nelson Ivan Petzold e Paulo de Tarso Muller, o engenheiro José Carlos Bornancini criou a Bornancini Petzold & Müller Projeto de Produto. José Bornancini faleceu em 2008.

Resumo MU7102282: Conjunto de cabos plásticos destinados a um instrumento de corte, constituído por uma primeira haste (4), integralmente formada com um olho (6) correspondente à lâmina externa (1) do instrumento de corte e uma segunda haste (5), integralmente formada com um olho (7) correspondente à lâmina interna (2) do instrumento de corte, as lâmias (1) e (2) sendo articuladas através de um pino (3), sendo que da parte inferior externa rígida do olho superior (6) projeta-se para baixo uma saliência (12) destinada a fazer batente com a correspondente parte plana (13) do olho inferior (8), em que os olhos (6, 8) têm aplicados a seus respectivos contornos internos, anéis deformáveis elasticamente (7, 9), o anel (7) do olho (6) tendo uma abertura de formato ovalado com a parte posterior maior e a anterior menor e o anel (9) do olho (8) tendo um formato composto por quatro curvas, sendo as das partes anterior e posterior idênticas e ligadas por uma curva superior levemente convexa e por uma curva inferior côncava, sendo que da face interna do olho (8) se projeta para dentro, uma nervura contínua (11) com seção em forma de T para ancorar o anel (9) por meio de um respectivo sulco contínuo (10), e da face interna do olho (6) se projeta para dentro, uma nervura contínua (14) com secção em forma de T para ancorar o anel (7) por meio de um respectivo sulco contínuo.

Referência: